Cada jogador experimenta a emoção de vitória e a agonia da derrota.
Mas o que exatamente acontece no nosso cérebro quando nós jogamos, e porque não podemos parar de jogar jogos como Flappy Bird? O site The Daily Dot oferece uma explicação.
Greg Stevens compara a sensação focada em jogos viciantes com o conceito de "fluxo", cunhado pelo psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi.
Tal fenómeno acontece quando há um equilíbrio perfeito entre o esforço e a recompensa. Se a tarefa em que você está envolvido em é muito difícil e você não conseguir, então as suas emoções balançam numa direção: ansiedade, raiva e frustração.
Por outro lado, se a tarefa é muito fácil, você balança na outra direção: tédio e desinteresse. Quando desafio é equilibrado com sucesso, o resultado pode ser emocionalmente intoxicante, afirma Stevens.
O fluxo é o processo criativo por trás das obras de muitos inventores e génios criativos. Os jogos de vídeo podem também induzir o fluxo, se tiverem uma mistura perfeita de desafio e sucesso. Além disso, jogá-los também aumenta a dopamina e a adrenalina nos nossos cérebros. Por isso podem ser tão viciantes.
No entanto, como Stevens diz, enquanto essas reações químicas estão lá para nos impulsionar a criar ou descobrir algo novo, os jogos não produzem nada além do prazer. Isso não quer dizer que os games sejam ruins (alguns podem até mesmo aumentar a sua massa cinzenta).
No entanto, se você achar que não pode parar de jogar um jogo (ou pagaria excessivo dinheiro para um), lembre-se que a química do cérebro está apenas a ser enganada ao pensar que você realiza algo de produtivo. [Lifehacker]
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